SÍNDROME DE BURNOUT – ESGOTAMENTO NO HOME OFFICE

Será possível que, trabalhando em casa, possa haver esgotamento mental, físico ou psicológico? Neste artigo, vamos falar da Síndrome de Burnout. E, a resposta é SIM!

Entendendo que todos temos alguma informação sobre o assunto, vamos às três definições bem básicas e eficazes:1

BurnOut significa…

  • Ausência total, ou parcial, de desempenho físico ou mental
  • Exaustão extrema, estresse e esgotamento físico
  • Fenômeno ocupacional e que afeta diretamente a saúde

Selecionei alguns dados importantíssimos para apoiar – ou melhor, desmistificar – a crença de que Burnout é coisa distante, coisa de fraco, ou coisa que “nunca acontecerá comigo”:

  • 30% dos profissionais brasileiros sofrem de Burnout, em estágio de estresse avançado.
  • 93% se sentem exaustos
  • 86% sentem irritabilidade
  • 82% percebem falta de atenção
  • 74% têm dificuldade de se relacionar no trabalho

Neste artigo, vou preferir a ênfase na amostra de dados, mais do que falar muito sobre eles. Veja, abaixo, alguns sintomas observáveis – a ideia é que você faça uma autoanálise, ou observe bem as pessoas que estão ao seu lado:

  • Fisiológicos: Dor de cabeça frequente, Cansaço excessivo físico e mental, Insônia, Dificuldades de concentração, Dores musculares, Problemas gastrointestinais, Alterações no apetite, Pressão alta, Alteração nos batimentos cardíacos.
  • Emocionais: Sentimentos de fracasso e insegurança, Baixa autoestima, Negatividade constante, Sentimentos de derrota e desesperança, Desânimo, Sentimentos de incompetência, Alterações repentinas de humor.
  • Isolamento: Falta de vontade de sair da cama/casa, Incapacidade de relaxar, Perda de iniciativa, Comportamento de alto risco, Suicídio.

Lidando bem com a prevenção.

É claro que apenas por saber alguns dados, não se pode auto diagnosticar-se. Contudo, pode-se, pelos caminhos do conhecimento e da sabedoria, iniciar os cuidados, colocando a prevenção em foco. Para tal, tente responder, com toda a sinceridade, estas seguintes questões:

  • Trabalho: gosto do que faço? Posso me organizar melhor? Como é minha relação com o trabalho?
  • Vida Social: como está minha relação com a família? Como está minha relação com meus grupos sociais? Como está minha vida espiritual
  • Descanso: quando foi a última vez que tirei férias? Como é o meu descanso?
  • Sono e Alimentação: qual é a qualidade do meu sono? Como eu tenho me alimentado?
  • Avaliação Médica: quando foi a última vez que fui ao médico ou fiz exames de rotina?
  • Bem-estar: eu pratico exercício físico com regularidade? Qual é o meu lazer/hobby?

Consequências do Burnout

O estresse, em si, não é ruim, mas regula funções importantes do corpo inclusive dando maior capacidade de concentração e atenção ao indivíduo. Isso pode ser muito útil, acredite! Contudo, constante exposição aos agentes estressores pode acarretar desequilíbrio das funções do corpo humano, conforme a seguir.

  • Reação de alarme: contato com agente estressor e possibilidade de enfrentamento.
  • Resistência: persistência do agente e conformidade ao estado.
  • Esgotamento: falta de percepção para qualquer reação e total conformidade com situação.
  • Exaustão emocional: falta de energia para absolutamente tudo.
  • Despersonalização: “perda” de si próprio e a indiferença ao sentimento e realização pessoal ou profissional.

A síndrome não se instala da noite para o dia.

O processo é lento, progredindo sorrateiramente.

  • A Curto prazo: o indivíduo entende que está tudo bem e é apenas uma fase.
  • A Médio prazo: todos os sintomas físicos e psicológicos podem ser sentidos, até acentuados.
  • A Longo prazo: já são percebidos impactos externos, como desestruturação familiar, infelicidade constante, não cumprimento de idealizações e projetos, culpa, sentimento de fracasso.

Espero – de verdade! – que você tenha sido despertado para a atenção contra a Síndrome de Burnout.

Fique bem. Sucesso!

 

1. World Health Organization - OMS CID 11, Burnout
* Este artigo é parte, extraída e adaptada, do Programa +Vida, desenvolvido em conjunto com profissionais da área comportamental, psicológica e de desenvolvimento humano.

 

 

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